É Aña, uma formação cósmica gigantesca que pode ser observada no fim de novembro do calendário ocidental e durante meses determina agendas de colheita, alimentação e acontecimentos sociais. Aqui é uma lembrança de que é preciso superar as imposições que limitam a ação e o pensamento científico para se conectar com os mistérios que ainda florescem nos interstícios dos corpos biológicos e de concreto das cidades. É também fonte de inspirações para pensar redes, conexões, vias, trajetórias, fluidez e encontros
Nosso grupo entende a cidade como o resultado de interações entre redes tecnopolíticas. Seguindo esse fundamento buscamos compreender as relações entre as tecnologias, as transformações do espaço urbano e suas consequências para diferentes grupos que coabitam esses territórios.
Uma das abordagens de base que utilizamos considera o desenvolvimento científico e tecnológico como construção social e histórica. Nessa abordagem buscamos compreender, descrever e analisar redes sociotécnicas e tecnopolíticas na composição de possíveis explicações das relações entre atores de naturezas distintas (políticas, objetos, tecnologias, cosmologias) na formação da cidade como um conglomerado de artefatos tecnológicos.